
Série: Olhar para Dentro
A série intitulada “Olhar pra dentro” é uma jornada poética e visual, que convida o observador a embarcar em um profundo mergulho dentro de si. As oito obras presentes na coleção, representam uma viagem em busca do autoconhecimento e do renascimento do nosso eu-interior.
As obras são sequenciais e nos mostram, em fluídas pinceladas coloridas, as sensações que vivemos quando resolvemos, de fato, olhar pra dentro e buscar a nossa verdade mais genuína. Sensações, muitas vezes, desagradáveis, mas poderosas. Sensações essas, que nos ajudam a enfrentar nossos medos e receios, nos faz refletir, desconstruir nossos limites e nos aproxima da nossa verdadeira essência.
O caos interior, a reflexão, a desconstrução, a ressignificação, o encontro com a nossa verdade, a calmaria, o despertar e o renascer.
O processo de criação, foi para mim, um exercício de autoconhecimento e de cura. Encontrei na vivacidade das cores e na fluidez das pinceladas, uma forma de ressignificar dores, medos, mágoas e incertezas. Olhei pra dentro, me assustei, não nego, mas me permitir enfrentar tudo isso, me fez conseguir enxergar, com carinho e generosidade, a beleza que, também, transborda em meu caos interior. Me aceitar e acolher minhas dores. Transformá-las em cores, leveza e novos aprendizados… sobre mim e sobre o outro!
Se permita olhar para dentro também…
Se permita acolher suas sombras…
Se permita mudar de pensamento…
Se permita se olhar com delicadeza
Renasça…
Mais forte e mais consciente de si…
Abrace e acolha a sua vulnerabilidade Transborde…
E conheça e reconheça a sua verdade!
Seja bem-vindo ao meu infinito particular

Caos Interior
Você já teve coragem de olhar pra dentro de si e “enxergar” o seu caos interior? Olhar e se deparar com um mar de sensações…
As cores, que se espalham e se misturam pela tela, representam a complexidade das emoções humanas. Tons de azul profundo se encontram com as cores quentes e vibrantes, criando uma dança visual que hipnotiza e convida à reflexão. A obra celebra a beleza do caos e da transformação. Abraçar a impermanência e a encontrar beleza nas mudanças que ocorrem dentro de nós!
As pinceladas fluídas sugerem movimento, como se a tela estivesse viva, pulsando com a energia da transformação. A obra desafia o espectador a abandonar a necessidade de controle e a se render ao fluxo natural das coisas.
A interação entre as cores e as formas cria uma harmonia visual que, paradoxalmente, transmite serenidade em meio ao caos.
O caos não é visto como uma perda, mas como uma oportunidade de renovação. A tela se torna um espelho, refletindo a jornada pessoal de cada um, convidando-o a questionar e a reavaliar suas próprias certezas.

Refletir
Essa obra é um convite para desacelerar…
Para respirar fundo e encontrar um momento de reflexão e introspecção em meio ao caos interior.
A cada olhar que lançamos para dentro de nós, novos detalhes emergem, revelando novas camadas de significado e emoção. Medos, receios, incertezas…
Essa reflexão é uma oportunidade para se conectar com os sentimentos mais profundos e complexos.
A desordem das cores e formas evoca memórias, nem sempre doces, trazendo à tona a necessidade de desconstruir certezas.
Muitas vezes, não questionamos certezas e verdades que nos são impostas durante a vida e isso faz com que acreditemos que somos o que dizem e não quem realmente somos.

Desconstruir
As pinceladas, inicialmente desordenadas e fluidas, começam a se organizar de maneira deliberada, simbolizando uma busca profunda por organização, identidade e verdade. A transição das cores e formas reflete um processo de libertação das amarras e convenções que nos foram impostas ao longo da vida. É o desmontar, peça por peça, dos conceitos predefinidos, revelando camadas ocultas de significado e autenticidade.
“Desconstrução” nos convida a questionar o que nos foi dito e a explorar novas perspectivas sobre nós mesmos e o mundo ao nosso redor. A combinação audaciosa de cores sugere uma celebração da diversidade e da individualidade, enquanto as pinceladas organizadas indicam uma jornada em direção à clareza e autoconhecimento.
Ao nos perdermos nas profundezas dessa pintura, somos levados a questionar o que, realmente, significa “desconstruir”.
Não se trata apenas de observar o superficial, mas de mergulhar nas camadas ocultas de significado que se entrelaçam e se desdobram diante de nós.
É uma jornada pessoal e transformadora, que nos desafia a reavaliar nossas crenças e a encontrar novas formas de perceber o mundo ao nosso redor e a nós mesmos.

Ressignificar
A jornada de ressignificação se inicia. Assim como na arte, sua vida também pode ser redesenhada. Há sempre a possibilidade de encontrar novos significados e reestruturar seu mundo interior. A obra, com suas manchas de tintas e marcas, torna-se um símbolo de resiliência.
Ressignificar leva a uma compreensão mais profunda de si mesmo. Cada pincelada, cada cor, cada forma se transforma em um símbolo de esperança, de que mesmo nos momentos sombrios, há uma possibilidade de luz.
A arte abstrata, com seu mar de tinta, torna-se um espaço seguro para explorar e expressar o inexplorado.
Encontrar conforto na certeza de que, assim como a tinta que se mistura e se transforma, também podemos nos reinventar e encontrar um novo caminho para mostrar a nossa verdadeira essência.
A tela, com suas nuances e profundidades, torna-se um reflexo do próprio processo de cura e autodescoberta.

Encontro com a nossa Verdade
As formas abstratas se tornam mais definidas, revelando blocos coloridos que representam nossos valores mais profundos. É um processo de descoberta e reconciliação, em que cada pincelada conta uma história de crescimento e auto aceitação.
Os tons de azul e verde sugerem uma serenidade e uma paz interior que só podem ser alcançadas, após a tempestade da autorreflexão.
No centro da obra, um vórtice de cores vibrantes simboliza o turbilhão de sentimentos e pensamentos que enfrentamos ao olhar para dentro de nós mesmos. É um ponto de convergência onde todas as dúvidas, medos e inseguranças se encontram, mas também onde a luz da verdade começa a brilhar.
“Encontro com a nossa verdade” não é apenas uma pintura, é um espelho da alma, um convite para que cada um de nós se veja de forma nua e transparente.
Saber sobre quem, realmente, somos e sobre a forma como escolhemos nos apresentar ao mundo é algo transformador.
Ao abraçar a nossa verdade, nos tornamos mais autênticos e conectados com o nosso verdadeiro!

Calmaria
O quadro “Calmaria” cria uma harmonia visual que é ao mesmo tempo serena e intensa. Cada pincelada parece pulsar com a energia de quem se permitiu mergulhar nas profundezas de sua alma, confrontando medos e celebrando descobertas.
A montanha, elemento central da composição, simboliza a força e a resiliência necessárias para escalar os desafios internos. Suas linhas sinuosas indicam o caminho tortuoso, cheio de altos e baixos, que caracteriza o processo de autoconhecimento.
No entanto, ao alcançar o topo, há uma sensação de paz e clareza, como se a vista panorâmica representasse a compreensão plena de si mesmo.
A obra nos inspira a buscar essa desconstrução e reorganização interior, a abraçar nossas complexidades e verdade e a celebrar a leveza que surge quando nos permitimos ser autênticos.

Despertar
Despertar e refletir sobre o prazer genuíno que surge quando nos aceitamos plenamente.
É um prazer que transcende o físico, envolvendo a mente e o espírito em uma dança harmoniosa de auto compreensão e amor próprio.
Esse despertar para a nossa realidade é um processo libertador, onde deixamos para trás, as expectativas e julgamentos alheios, para nos concentrarmos no que realmente importa: nosso bem-estar interior e a nossa verdade.
Que esse processo nos encoraje a viver com autenticidade.
E que, com um olhar gentil, encontremos alegria nas imperfeições que nos tornam únicos.

Renascer
A pintura intitulada “Renascer” captura a essência de uma mulher que transcendeu suas antigas barreiras e emergiu mais forte e cheia de luz.
Uma história de coragem…
de resiliência e transformação.
Ela desnudou sua alma de todas as máscaras e crenças e agora se apresenta ao mundo em sua forma mais autêntica.
Sou mulher,
sou força,
sou coragem.
Sim, eu sei quem sou,
sei quem quero ser e
sou quem quero ser
Sou luta,
sou uma,
sou todas!